eu meio que precisava escrever sobre esse sonho, então lá vai:
"Preso. eu estava completamente preso e não havia nenhuma escapatória.
Nenhuma saída.
Pânico, ótima hora para descobrir que sou claustrofóbico.
Ar que insiste em ser mais rápido na saída do que na entrada nos meus já castigados pulmões.
Vultos, sombras, ruídos e trovões.
Mas, repentinamente, não sinto mais medo.
Só sei que precisava correr, e eu o fiz.
Precisava correr, e eu sabia a direção. Me movia de forma ágil por
entre os corredores, abria as portas certas e apesar do escuro, as
únicas batidas eram dos meus pés descalços no piso frio.
Era um labirinto.
E eu tinha um mapa.
Predestinado, obstinado, decidido.
Cheguei.
Abismo. Negro abismo.
Corri até uma corda que serpenteava em direção ao nada, me agarrei nela, puxando-a desesperadamente para cima. O esforço era sobrenatural, era sobre-humano. Foram segundos que passaram como horas.
Também não fiquei surpreso quando vi que quem precisava ser salvo, era ninguém menos do que eu próprio.
Eu, ME salvando mesmo.
De quê? De quem? Porque?
Não sei, mas COM CERTEZA, você têm todas essas respostas, já que me seguia e me observava o tempo TODO."
terça-feira, 10 de maio de 2011
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